A investigadora portuguesa, Profa. Doutora Carla Marques defendeu que a escola deve assumir a missão de preparar os estudantes para o uso da palavra nos espaços públicos, explicando que, nos espaços públicos há momentos em que o cidadão não tem competências para, oralmente, veicular as suas intenções e para atingir os seus objectivos.
A Profa. Doutora Carla Marques, falava recentemente, durante as Jornadas Científicas Estudantis, realizada pela Faculdade de Letras Ciências Sociais da UEM, alusivos às comemorações do Dia Mundial da Língua Portuguesa. A académica, disse que a escola deve preparar os seus alunos para um exercício activo de cidadania, argumentando que uma sociedade tem a ganhar se os seus membros forem cidadãos plenos de capacidade para uma intervenção social.
"Quem não tem competências orais, muitas vezes cala-se, no entanto, a escola pode trabalhar um plano de formalidade, porque a família e a sociedade não trabalham nestes planos e isto garante depois uma competência mais eficaz e uma sociedade melhor. A oralidade é fundamental para o exercício das instruções no mundo do trabalho e grande número de profissões vive com base na oralidade," disse.
Na ocasião, os estudantes da FLCS tiveram a oportunidade de apresentar os seus trabalhos de pesquisa, a título de exemplo, Pieres Adriano Matusse, com a pesquisa intitulada: “Desenvolvimento da Competência Lexical: Uma proposta para o ensino secundário “recomendou que os professores devem planificar as aulas voltadas ao vocabulário e aplicar exercícios explícitos para trabalhar as dificuldades que os alunos apresentam.
"Esta actividade é uma atitude rotineira que recomendamos aos professores. É necessário eles pautem sempre em introduzir um certo estímulo aos estudantes, para que, possam diagnosticar os problemas que lhe assolam, ensinar português é isso, porque todos nos aqui crescemos a aprender português, mas não temos o domínio da variante padrão. Então os conteúdos programados devem servir para o aluno superar as suas dificuldades ensinar o aluno a identificar as dificuldades e propor soluções’, argumentou.
Participaram das Jornadas Científicas, estudantes e docentes da Faculdade de Letras Ciências Sociais, bem como, tem outras unidades da UEM.

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