FLCS recebe depósitos de lixo para combater poluição do meio-ambiente
A poluição continua a deixar marcas alarmantes em todo o mundo e Moçambique não é um caso isolado. O uso excessivo de substâncias prejudiciais ao solo, descargas de resíduos tóxicos, queimada descontrolada de florestas e a produção de diferentes resíduos sólidos nos meios urbanos são apontados como os principais contribuintes para a ocorrência deste fenómeno.
Foi nesse contexto que a Faculdade de Letras e Ciências Sociais da Universidade Eduardo Mondlane (FLCS) recebeu, no passado dia 30 de Agosto, do Projecto Combatendo a Poluição pela Arte, 6 depósitos para o melhor controlar o lixo no recinto da faculdade.
A recepção dos depósitos foi testemunhada pelo Director da FLCS, Prof. Doutor Samuel Quive, que considerou a iniciativa relevante para a mudança de mentalidade na academia no que concerne a problemas ambientais.
“Nós queremos que com este gesto, os nossos estudantes fiquem a saber que o lixo que nós produzimos pode ser seleccionado e reaproveitado, é de facto uma contribuição para a educação ambiental. Queremos que os nossos estudantes não se limitem apenas aos conhecimentos adquiridos na sala de aulas sobre este fenómeno, mas que possam participar activamente em acções concretas e partilhem este ensinamento com a comunidade”.
Por seu turno a representante da Geração Consciente, Regina Charumar, explicou o motivo de uso da arte para o combate à poluição neste projecto dizendo que “Precisamos lembrar que a arte é uma expressão, os artistas usam a arte para chamar a consciência, a atenção ou até educar a população e a arte pelo ambiente é isto, trazer essa parte educativa por via da criatividade, documentários, peças teatrais acções que vão favorecer o meio ambiente”.
Vale referir que este projecto é resultado das pesquisas levadas a cabo pelo Departamento de Ciências Biológicas da Faculdades de Ciências e pela Faculdade Letras e Ciências Sociais da UEM que apontam um aumento acentuado dos níveis de poluição ambiental no país, o que afecta directamente as pessoas e a biodiversidade.